Olá Amigos
Depois de um final de semana sabático, a custo zero, dedicado ao ócio, escrevo este post sobre Wangari Maathai.
Esta mulher africana nasceu em 1940 no distrito de Nyeri, na época parte da colônia britânica do Quênia. Como era uma excelente aluna, foi selecionada, dentre 300 alunos, pela Fundação Kennedy para estudar nos Estados Unidos. Lá ela se graduou em Biologia no atual Benedictine College, no Kansas, com especializações em química e alemão. Depois, passou para a Universidade de Pittsburg, onde fez um mestrado em Biologia, em 1966. Depois de alguns anos, fez um doutorado nas universidades de Giessen e Munique, na Alemanha. Foi a primeira mulher da África Oriental a ter um doutorado.
Retornou ao seu país, onde constatou a grave situação de degradação ambiental, e em especial a situação de miséria das mulheres, que eram obrigadas a caminhar cada vez mais longe para conseguirem coletar a lenha. Em 1977 fundou o Movimento Cinturão Verde, uma organização não governamental que incentivava mulheres a plantar árvores no combate ao desmatamento e à degradação ambiental. No dia em que morreu, vítima de um câncer de ovário, em 2011, ela já havia plantado mais de 47 milhões de árvores.
Mas o caminho que Wangari percorreu foi cheio de dificuldades. Ela começou a usar sua organização como um trampolim para as lutas contra os abusos de poder, como as ocupações ilegais de terras pelos mandatários locais e a prisão de opositores políticos. Ela foi duramente criticada, presa, mas não desistiu e seguiu em frente.
Em 2004 ela recebeu o maior das dezenas de Prêmios que ela colecionou ao longo da sua vida, o PRÊMIO NOBEL DA PAZ. Foi a primeira mulher africana a receber esse prêmio.
Escreveu diversos livros,, e muitas frases famosas, como algumas que selecionei para vocês:
" Quando se começa a trabalhar seriamente em temas ambientais, a arena passa a ser os direitos humanos, os direitos das mulheres, os direitos ambientalistas, os direitos das crianças, isto é, os direitos de todo mundo. Uma vez que se começa a realizar essas associações, já não se pode continuar simplesmente plantando árvores".
" É o povo que tem de salvar o ambiente, é o povo que tem de obrigar os seus líderes a mudar".
Esta brava guerreira africana nos comprova que a educação de qualidade faz toda a diferença na vida de uma pessoa. Prova também que uma só pessoa é capaz de fazer grandes transformações no mundo.
No momento em que o Brasil vive uma crise ambiental sem precedentes na sua história, pessoas como Wangari Maathai nos servem de exemplo de que nunca podemos desistir dos nossos sonhos, de deixar para as atuais e futuras gerações um mundo ambientalmente e socialmente adequado.
Depois de um final de semana sabático, a custo zero, dedicado ao ócio, escrevo este post sobre Wangari Maathai.
Esta mulher africana nasceu em 1940 no distrito de Nyeri, na época parte da colônia britânica do Quênia. Como era uma excelente aluna, foi selecionada, dentre 300 alunos, pela Fundação Kennedy para estudar nos Estados Unidos. Lá ela se graduou em Biologia no atual Benedictine College, no Kansas, com especializações em química e alemão. Depois, passou para a Universidade de Pittsburg, onde fez um mestrado em Biologia, em 1966. Depois de alguns anos, fez um doutorado nas universidades de Giessen e Munique, na Alemanha. Foi a primeira mulher da África Oriental a ter um doutorado.
Retornou ao seu país, onde constatou a grave situação de degradação ambiental, e em especial a situação de miséria das mulheres, que eram obrigadas a caminhar cada vez mais longe para conseguirem coletar a lenha. Em 1977 fundou o Movimento Cinturão Verde, uma organização não governamental que incentivava mulheres a plantar árvores no combate ao desmatamento e à degradação ambiental. No dia em que morreu, vítima de um câncer de ovário, em 2011, ela já havia plantado mais de 47 milhões de árvores.
Mas o caminho que Wangari percorreu foi cheio de dificuldades. Ela começou a usar sua organização como um trampolim para as lutas contra os abusos de poder, como as ocupações ilegais de terras pelos mandatários locais e a prisão de opositores políticos. Ela foi duramente criticada, presa, mas não desistiu e seguiu em frente.
Em 2004 ela recebeu o maior das dezenas de Prêmios que ela colecionou ao longo da sua vida, o PRÊMIO NOBEL DA PAZ. Foi a primeira mulher africana a receber esse prêmio.
Escreveu diversos livros,, e muitas frases famosas, como algumas que selecionei para vocês:
" Quando se começa a trabalhar seriamente em temas ambientais, a arena passa a ser os direitos humanos, os direitos das mulheres, os direitos ambientalistas, os direitos das crianças, isto é, os direitos de todo mundo. Uma vez que se começa a realizar essas associações, já não se pode continuar simplesmente plantando árvores".
" É o povo que tem de salvar o ambiente, é o povo que tem de obrigar os seus líderes a mudar".
Esta brava guerreira africana nos comprova que a educação de qualidade faz toda a diferença na vida de uma pessoa. Prova também que uma só pessoa é capaz de fazer grandes transformações no mundo.
No momento em que o Brasil vive uma crise ambiental sem precedentes na sua história, pessoas como Wangari Maathai nos servem de exemplo de que nunca podemos desistir dos nossos sonhos, de deixar para as atuais e futuras gerações um mundo ambientalmente e socialmente adequado.
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